Quem somos

Minha foto
A Fundação G.A.D.Q é uma Instituição que tem como objetivo ajudar e apoiar a Dependentes Químicos e Alcoólicos e suas famílias. Trabalhamos intensamente na Prevenção com crianças e adolescentes desde que a fundamos em 2011, por um grupo amigos que se mobilizaram para montar grupos de auto-ajuda com o intuito de ajudar e encaminhar drogados e as suas familias a grupos como a comunidades terapêuticas e grupos apoio de partilhas . Objetivamos construir e dar suporte para mudanças de hábitos e atitudes, em busca de novos projetos de vida sem o uso de drogas.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O hábito de mascar folhas de coca entre a população nativa dos Andes existe a pelo menos 5000 anos. Tal hábito visava a amenizar o cansaço e a fome. As baixas concentrações da substância nas folhas tornam improváveis as chances de dependência entre seus usuários. Os casos de dependência tornaram-se mais freqüentes a partir do século XIX quando a cocaína foi isolada de suas folhas.


 



FIGURA 1: A cocaína é extraída das folhas da coca, que contém cerca de 0,5 - 2% da substância. Nos países andinos ainda prevalece o hábito de mascar as folhas com o intuito de aliviar o cansaço e a fome. Devido à baixa concentração de cocaína, o comércio e o consumo de folhas de coca (mascadas ou como chás) são considerados legais nesses países. www.erowid.org   FIGURA 2: A coca (Erythroxylon coca), um arbusto que cresce nas encostas dos Andes e de cujas folhas onde se extrai a cocaína. www.erowid.org


Outros nomes
Cocaína: Neve, brilho, pó, Carolina, branquinha
Crack: Pedra

Aparência
Cocaína: Pó branco e brilhante, que pode ser cheirado ou injetado.
Crack: Pedras brancas de vários tamanhos e formas.

FIGURA 3: As apresentações mais comuns da cocaína: a cocaína refinada ou "pó" e o crack. A primeira apresentação é um sal (cloridrato de cocaína), utilizado pelas vias intranasal ou injetável. O crack é a cocaína na sua forma de base livre. Quando o cloridrato de cocaína é aquecido em meio básico (água e bicarbonato de sódio), a cocaína se desprende de sua forma salina e precipita na forma de cristais de cocaína livre. www.erowid.org
 


Efeitos
A cocaína é um estimulante. O consumo de cocaína provoca aceleração da velocidade do pensamento, inquietação psicomotora (dificuldade para permanecer parado, até quadros mais sérios de agitação), aumento do estado de alerta e inibição do apetite. Alterações do humor são passíveis de grande variabilidade, indo da euforia (desinibição, fala solta) a sintomas de mal-estar psíquico (medo, ansiedade e inibição da fala) (quadro 1).
A duração do efeito depende da via de administração escolhida: cerca de 30 minutos quando cheirada e menos de 10 minutos quando fumada ou injetada . Ao final o usuário geralmente fica 'fissurado', isto é, com vontade de consumir mais.
FIGURA 4: A cocaína pode ser consumida por qualquer via de administração. A via injetável e a fumada (crack) colocam grandes quantidade de cocaína no sangue e geram efeitos estimulantes mais intensos e de curta duração. O crack é fumado em cachimbos improvisados ou de vidro. Já a cocaína em pó, utilizada por via intranasal (cheirada) ou o hábito de mascar as folhas produzem efeitos menos intensos, porém de maior duração. Quanto mais intenso e curto é o efeito desencadeado, maiores as chances de dependência pelo usuário. www.erowid.org
 



Quadro 1: Principais sintomas decorrentes do consumo de cocaína
Sintomas psíquicos Sintomas físicos
Aceleração do pensamento
Inquietação psicomotora
Aumento do estado de alerta
Inibição do apetite
Labilidade do humor, variando da euforia ao mal-estar
Aumento da freqüência cardíaca
Aumento da temperatura corpórea
Aumento da freqüência respiratória
Aumento da transpiração
Tremor leve de extremidades
Contrações musculares involuntárias (especialmente língua e mandíbula)
Tiques
Dilatação da pupila (midríase)


Riscos à saúde

# A cocaína pode causar dependência;
# Durante o consumo pode levar a problemas cardíacos, como o infarto do coração;
# O consumo de grandes quantidades pode causar convulsão;
# Consumir com freqüência durante vários meses pode levar a depressão, ansiedade, deixar a pessoa irritada, impulsiva e cansada.
# Cheirar cocaína com freqüência pode danificar o interior do nariz.


DROGAS: Anfetaminas

FIGURA 1: Apresentações lícitas de anfetaminas. No Brasil são comercializados as anfepramonas e o femproporex. Receitadas como moderadores do apetite, podem causar dependência e complicações clínicas e psíquicas.
Anfetamina


As anfetaminas formam uma classe de várias substâncias, algumas com indicações médicas e venda controlada e outras fabricadas em laboratórios clandestinos e consideradas drogas ilícitas (quadro 1).
Quadro 1: anfetaminas lícitas e ilícitas
Anfetaminas lícitas Anfetaminas de uso
não-médico
d-anfetamina
metanfetamina HCl
fenfluramina
metilfenidato
pemolide
femproporex
mazindol
dietilpropiona
anfepramona
3,4-metilenedioxi-metanfetamina - MDMA
(ecstasy)
4-metilaminorex
(ice ou crystal)

Aparência
No Brasil a maior parte da anfetamina consumida é vendida legalmente em farmácias, na forma de comprimidos ou cápsulas. No Japão, Austrália e costa leste dos Estados Unidos aparece na forma de pó branco refinado e de pedras translúcidas, chamadas de ice (gelo) ou crystal. São as anfetaminas modificadas, ou metanfetaminas (figura 2).
FIGURA 2: As anfetaminas modificadas ou metanfetaminas. Nas imagens o ice ou crystal [à esquerda] e uma pedra de metanfetamina, ambos consumidos pela via inalatória. As metanfetaminas são pouco conhecidas no Brasil.



 Efeitos agudos
As anfetaminas são estimulantes da atividade mental. São efeitos agudos do consumo dessas substâncias a diminuição do sono e do apetite, aceleração da velocidade do pensamento, geralmente com maior produção de fala, e inquietação. Há uma elevação do estado de alerta e instabilidade do humor, podendo variar da euforia ao mal-estar psíquico de acordo com predisposições individuais e ambientais. O efeito dura cerca de 60 minutos. Ocorrem também dilatação da pupila (midríase), aumento dos batimentos do coração (taquicardia) e elevação da pressão arterial (quadro 2).
 Quadro 2: anfetaminas lícitas e ilícitas Redução do sono e do apetite
Aceleração do curso do pensamento
Pressão de fala (verborragia)
Diminuição da fadiga
Euforia
Irritabilidade
Midríase
Taquicardia
Elevação da pressão arterial.
Figura 3




 FIGURA 3: A Yaba. Outra metanfetamina utilizada principalmente nos países asiáticos.


 Riscos à saúde

# A anfetamina pode causar dependência, com o surgimento de síndrome de abstinência. Esta se caracteriza principalmente pelo surgimento de sintomas depressivos e de exaustão, após períodos prolongados de consumo (quadro 3);
# Durante o consumo pode levar a problemas cardíacos, como o infarto do coração.;
# O consumo de grandes quantidades pode causar convulsão;
# Consumir com freqüência durante vários meses pode levar a depressão, ansiedade, deixar a pessoa irritada, impulsiva e cansada.

 Quadro 3: Sinais e sintomas de abstinência das anfetaminas Fissura intensa
Ansiedade
Agitação
Pesadelos
Redução da energia
Lentificação
Humor depressivo

Arquivo do blog